Olho para a panela
Suja de restos e com vermes.
A água nela vejo fervendo, e os vermes?
Eles em intensa tentativa de fuga.
“Será que se pudessem gritar, eles o fariam?”
Perguntava-me friamente, sem importar-se realmente.
Da inerente lógica do instinto
Vem a impressão de que sim é minha resposta,
Acreditando numa onírica consciência helmíntica.
Sei que se eles soubessem o quanto me importo
Não se dariam ao trabalho de fazê-lo.
Continuo o que estava fazendo,
Tendo em mente o fato de que
Não os ignoro por serem vermes, ignoro-os por serem vivos
Ignoro-os como o mundo faz com todos,
Ignoro-os como o mundo faz até mesmo comigo.
Suja de restos e com vermes.
A água nela vejo fervendo, e os vermes?
Eles em intensa tentativa de fuga.
“Será que se pudessem gritar, eles o fariam?”
Perguntava-me friamente, sem importar-se realmente.
Da inerente lógica do instinto
Vem a impressão de que sim é minha resposta,
Acreditando numa onírica consciência helmíntica.
Sei que se eles soubessem o quanto me importo
Não se dariam ao trabalho de fazê-lo.
Continuo o que estava fazendo,
Tendo em mente o fato de que
Não os ignoro por serem vermes, ignoro-os por serem vivos
Ignoro-os como o mundo faz com todos,
Ignoro-os como o mundo faz até mesmo comigo.
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